Entrevista com a Li Mendi #2





Qual foi a sensação quando terminou o seu primeiro livro ?
Eu escrevi vários em cadernos. Não recordo bem. Mas, o primeiro online, Cada Casa um Caso, foi escrito tão naturalmente, sem grande público, então, era algo muito leve, sem cobranças internas.


Atualmente, você deixaria que fizessem um filme baseado no seu livro ? Você deixaria que mudassem alguma coisa ou exigiria que o filme fosse fiel ao livro ?
Todo filme muda o roteiro. Apenas gostaria de saber se a mudança seria para passar alguma mensagem contrária aquilo que acredito ou defendo. Gostaria de saber que tipo de mudança seria. Mas, não me importaria em fazerem um filme, não.


Quando um jovem diz que não gosta de ler, qual o seu pensamento, pois você de certo modo, vive da venda de livros e se não leem, não compram.
Eu penso primeiro que ele terá uma visão muito limitada da vida. O segundo pensamento é que essa realidade hoje não me permite viver de livros, preciso todo dia acordar cedo e trabalhar em outra profissão. Mas, ok, não vou deixar de escrever, por isso. Para me manter com os livros, precisaria de uma tiragem muito alta. No entanto, não devemos limitar nossos sonhos a patamares inatingíveis. Se meu sonho é publicar, farei segundo as condições que me são impostas.




Que dica você dá para jovens escritores, que pretendem seguir carreira na literatura ?
Primeiro se divirta, escreva com o coração e leia de tudo sobre tudo. Em segundo lugar, não espere o lucro rápido pra largar seu emprego. Viva uma vida paralela até que possa viver como autor. Depois, me escreva pra me contar. Brincadeirinha. Olha, vou começar uma coluna no Widibook, rede social de livros, onde vou dar dicas a jovens autores. Como curadora na rede, vou dividir minha experiência, vale acompanhar o blog do Widibook!


Qual a sua formação profissional ? Isso interferiu nos seus livros (na história )?
Sou jornalista e publicitária. A primeira profissão me permitiu aprender novas técnicas de redação, espírito investigativo, observância e ler muito para saber de tudo um pouco. A segunda faculdade me deu muita contribuição sobre textos criativos e persuasivos. É com o que trabalho hoje e sou feliz. Então, escrever é por prazer.


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